Um dinamarquês transmitiu uma grave e rara doença genética a cinco crianças após doar sêmen a uma clínica de fertilização.Um inquérito apontou que os exames não detectaram o problema no sêmen do doador e que a instituição não tomou providências mesmo após a primeira criança ser diagnosticada com a mutação. Apesar do problema, o"doador 7042", como está sendo chamado , teve seu sêmen usado por 43 mulheres que engravidaram e permaneceu recebendo autorização para doar o material apesar de a lei da Dinamarca limitar esse número a 25.
O diretor da clínica Nordisk Cryobank, Peter Bower, disse à agência de notícias France Presse que o banco de sêmen estava ciente de que os cinco bebês haviam nascido com a neurofibromatose do tipo 1 (NF1). A NF1 é causada por uma mutação genética e 50% dos casos são transmitidos de pais para filhos, embora a outra metade possa desenvolver o problema sozinha. A doença pode produzir uma série de sintomas, desde pigmentação irregular da pele até sérios tumores benignos que podem transformar-se em tumores cancerígenos . O problema pode causar ainda dificuldades de aprendizado, de visão e deformações da coluna. Não há tratamento, mas alguns sintomas podem ser controlados.
Bower respondeu às críticas e indignação das mães dizendo que não parou de usar o sêmen do doador imediatamente porque não era possível ter certeza de que o doador era o responsável pela transmissão do problema. Para a chefe da Autoridade de Medicamentos e Saúde da Dinamarca, Anne-Marie Vangsted, o banco de sêmen falhou ao não retirar de circulação o material contaminado logo após o diagnóstico da primeira criança.
Há algo de podre no reino da Dinamarca.
Se as pessoas seguissem as leis de Deus, isso não aconteceria, porque receber sêmem de um doador que não for o cônjuge é adultério.
ResponderExcluir