domingo, 25 de dezembro de 2011

O NATAL E SEUS SÍMBOLOS





No ano 350 D.C, o Papa Júlio I resolveu que o nascimento de Jesus seria comemorado a 25 de dezembro, não por inspiração  do  espírito mas para coincidir o nascimento de cristo com uma antiga tradição popular, que ele não conseguia revogar: a comemoração do solstício de inverno, época em que o sol se encontra mais afastado do Equador e parece ficar estacionado no céu, durante alguns dias. Surgida para celebrar a produção agrícola do ano, a festa pagã possuía incontáveis devotos entre  os  romanos  e   era comemorada com fartura de alimentos e troca de presentes em homenagem a Saturno.





Outra contribuição pagã ao natal foi a árvore iluminada e enfeitada. Na segunda quinzena de dezembro, às vésperas do solstício de inverno, os camponeses da Escandinávia cortavam pinheiros, plantavam em vasos em suas  casas  e  enfeitavam as árvores com guirlandas, ovos  pintados  e pequenos doces. Também  comemoravam  com  muita  comida  e bebida alcoólica para saudar o fenômeno astronômico e as colheitas. Quando  o cristianismo chegou à Escandinávia, espalhou-se pela Europa, especialmente na  Alemanha  e  Inglaterra. No  século  VII, São  Bonifácio,  absorveu teologicamente a tradição da árvore. Em pregação na Alemanha, ele chamou a atenção para o formato triangular da planta e a invocou com símbolo das três pessoas da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo(mesmo que esta terceira pessoa nunca tenha aparecido na Bíblia sob forma de pessoa e sim sob forma de pomba e língua de fogo). Ele disse também que os enfeites das árvores representavam a vida espiritual.




E o Papai Noel, onde entra nisto? Chamado de Santa Claus  nos  países  de língua Inglesa e de SisterKlaas pelos holandeses, o bom velhinho bonachão, de barba branca, gordo, cinto largo, botas pretas e roupas vermelhas, foi concluída pela Coca Cola na campanha publicitária para o Natal de 1931, pelo publicitário americano Haddson Sundblom.

Nenhum comentário:

Postar um comentário