segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Sem Ressaca


Nosso organismo produz duas enzimas que se chamam álcool oxidase e catalase. Elas agem lentamente metabolizando, em média, uma dose de bebida por hora. Como as pessoas bebem muito mais que isto, o álcool se acumula na corrente circulatória causando a embriaguês. Mas um engenheiro químico Dr. Yunfeng Lu e sua equipe da Universidade da Califórnia criaram uma versão artificial dessas enzimas, que foram combinadas numa nanocápsula e fornecidas a ratos que tinham ingerido álcool. Uma hora e meia depois, a quantidade de álcool no sangue deles havia caído 31,8%. E isso porque os ratos estavam muito ébrios (todos dormiram 20 minutos após a ingestão do álcool). Se a bebedeira tivesse sido menor, a redução poderia ter sido maior, chegando à eliminação do álcool.

    Dr. Yunfeng Lu
Como as enzimas são idênticas às produzidas pelo próprio corpo, os cientistas dizem que não há efeitos colaterais. Por isso, pretendem começar logo os testes com pessoas. O Dr. Lu informou: "Já temos uma versão para humanos da primeira enzima, e estamos desenvolvendo a segunda. Teremos uma solução completa, um produto que todos poderão usar tanto pela falta de efeitos colaterais quanto pelo baixo custo". Já pensou se este medicamento é lançado na Copa!

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