Está faltando mão de obra no setor de gastronomia. Hoje temos 2 milhões de restaurantes e lanchonetes em todo Brasil e 6 milhões de trabalhadores dedicam-se a este setor.
É fato que o brasileiro está comendo mais fora de casa e a tendência é aumentar o número de pessoas que aderem a esta prática. As universidades já captaram esta tendência e criaram faculdades de gastronomia. Em 2004, havia apenas dois cursos de gastronomia reconhecidos pelo MEC. Em cinco anos este número saltou para vinte e seis.
As vagas são muitas, a remuneração é boa, mas não existe no mercado padeiros, confeiteiros, cozinheiros, chefes de cozinha e até garçons com boa qualificação. A Associação Brasileira de Padarias admite precisar de, pelo menos, 25 mil profissionais e informa que um confeiteiro ganha em média R$ 4000,00.
A necessidade do setor certamente aumentará com os eventos esportivos que teremos no país.
Se a necessidade é grande e também os salários são apetitosos, por que tanto a falta de profissionais neste setor? Acho que um bom empregado não se prende só com um bom salário, o que falta muitas vezes nas empresas é o relacionamento patrão empregado, a valorização do profissional como pessoa. Isso está muito longe do ideal em muitos setores nesse nosso país.
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